Na manhã desta quinta-feira (31) a Rádio Cidade recebeu uma ligação do neurologista Osvaldo Quirino de Souza, que atende no Hospital de Azambuja, denunciando a omissão de socorro por parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) a um de seus pacientes. O médico definiu o serviço como “péssimo e desumano”. Em contato telefônico com a Central de Regulação do Samu em Balneário Camboriú, o neurologista solicitou uma ambulância para a transferência de uma paciente do hospital de Azambuja para o Evangélico. Segundo ele, o atendimento por parte de um suposto médico foi desrespeitoso e desumano. "Se for para atender dessa maneira, é melhor desativar o serviço", afirmou Quirino. A recusa em prestar atendimento se deu em função da paciente ter convênio com um Plano de Saúde. Como o serviço do Samu é público, e de urgência, nada justifica o não atendimento ao pleito do médico brusquense. Todos, independente de possuírem convênios particulares ou não, têm direito incondicional ao serviço. E o Samu a obrigação de atender. O despreparo do médico atendente causou profundo mal-estar ao neurologista, que ficou impressionado com a incapacidade daquele “profissional” em prestar o atendimento de forma condizente com a necessidade urgente que se apresentava no momento do chamado. Em Brusque, relatório apresentado pela secretaria municipal de Saúde durante reunião do Conselho Municipal daquela pasta, indica que entre os meses de janeiro e junho do ano passado a municipalidade teria investido, ou gasto, mais de R$ 450 mil para manter a unidade brusquense do Samu em funcionamento. Resta saber onde foi aplicado esse dinheiro, de forma detalhada. O total corresponde a um desembolso diário próximo a R$ 2.500.